João Baptista da Silva Leitão, “Almeida Garrett”, nasceu no Porto em 1799. Ai passou a primeira infância, num ambiente burguês que lhe deixaria gratas recordações.
Aos dez anos de idade parte com a família para os Açores, onde inicia a sua formação literária.
Em 1816 ingressa na Universidade de Coimbra, para seguir estudos de leis. Ainda estudante, participa no movimento conspirativo que conduziria a revolução de 1820. Paralelamente despontava a vocação literária. Em 1821 surgia o seu primeiro livro, “O retrato de Vénus”, um ousado poema que lhe valeu um processo em tribunal.
Garrett foi obrigado a deixar o país (1823 a 1826), situação que repetiria pouco tempo depois (1828 a 1830). A permanência em França e Inglaterra permitiu-lhe o movimento cultural europeu na sua dimensão artística e etiológica.
No regresso a Portugal, em 1832, Almeida Garrett vai desempenhar um papel importante no programa de educação cultural Setembrista. Cria a inspecção-geral de teatros, do conservatório de arte dramática e do futuro teatro nacional, fundou também “ O Entreacto”, jornal de teatros e leva a cena um Auto de Gil Vicente.
Durante os anos 40, afasta-se da vida política, originando a criação literária Garrettiana.
Em 1851 regressa ao parlamento e consagrado visconde.
Morreu a 9 de Dezembro de 1854.