O Impressionismo, foi um movimento artístico que surgiu na pintura europeia no século XIX. O nome do movimento é derivado da obra Impressão, nascer do sol, de Claude Monet, um dos maiores pintores que já usou o impressionismo. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma. A luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as variações de cores da natureza.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
"De Tarde"
Naquele pique-nique de burguesas,
Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.
Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, inda o Sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão-de-ló molhado em malvasia.
Mas, todo púrpuro a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas!
Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.
Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, inda o Sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão-de-ló molhado em malvasia.
Mas, todo púrpuro a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas!
Dicotomia cidade/campo
A supremacia exercida pela cidade sobre o campo leva o poeta a tratar estes dois espaços em termos dicotómicos. O contacto com o campo na sua infância determina a visão que dele nos dá e a sua preferência. Ao contrário de outros poetas anteriores, o campo não tem um aspecto idílico, paradisíaco, bucólico, susceptível de devaneio poético, mas sim um espaço real, concreto, autêntico, que lhe confere liberdade. O campo é um espaço de vitalidade, alegria, beleza, vida saudável… Na cidade, o ambiente físico, cheio de contrastes, apresenta ruas esburacadas, casas apalaçadas quintalões velhos, edifícios cinzentos e sujos… O ambiente humano é caracterizado pelos calceteiros, cuja coluna nunca se endireita, pelos padeiros cobertos de farinha, pelas vendedeiras enfezadas, pelas engomadeiras tísicas, pelas burguesinhas... É neste sentido que podemos reconhecer a capacidade de Cesário Verde em trazer para a poesia o real quotidiano do homem citadino.
Ao ler-se o poema "De Tarde", é visível o tom irónico em relação aos citadinos, mas onde o tom eufórico também sobressai, ao percorrer os lugares campestres ao lado da sua "companheira". A preferência do poeta pelo campo está expressa nos poemas "De Verão" e "Nós", onde desaparecem a aspereza e a doença ligadas à vida citadina e surge o elogio ao ambiente campestre. A arte de Cesário Verde é, pois, reveladora de uma preocupação social e intervém criticamente. O campo oferece ao poeta uma lição de vida multifacetada (por exemplo, os camponeses são retratados no seu trabalho diário) que ele transmite com objectividade e realismo. A força inspiradora de Cesário é a terra-mãe, sendo nela que Cesário encontra os seus temas. É por isto que, habitualmente, se associa o poeta ao mito de Anteu.
Ao ler-se o poema "De Tarde", é visível o tom irónico em relação aos citadinos, mas onde o tom eufórico também sobressai, ao percorrer os lugares campestres ao lado da sua "companheira". A preferência do poeta pelo campo está expressa nos poemas "De Verão" e "Nós", onde desaparecem a aspereza e a doença ligadas à vida citadina e surge o elogio ao ambiente campestre. A arte de Cesário Verde é, pois, reveladora de uma preocupação social e intervém criticamente. O campo oferece ao poeta uma lição de vida multifacetada (por exemplo, os camponeses são retratados no seu trabalho diário) que ele transmite com objectividade e realismo. A força inspiradora de Cesário é a terra-mãe, sendo nela que Cesário encontra os seus temas. É por isto que, habitualmente, se associa o poeta ao mito de Anteu.
Cesário Verde
José Joaquim Cesário Verde nasceu em Lisboa a 25 de Fevereiro de 1855 e faleceu no Lumiar a 19 de Julho de 1886 foi um poeta português, sendo considerado como um dos impulsionadores da poesia que seria feita em Portugal no século XX.
Filho de lavrador e comerciante José Anastácio Verde e de Maria da Piedade dos Santos Verde, Cesário matriculou-se no Curso Superior de Letras em 1873, mas apenas o frequentou alguns meses. Dividia-se entre a produção de poesias (publicadas em jornais) e as actividades de comerciante herdadas do pai.
Em 1877 começou a ter sintomas de tuberculose, doença que já lhe tirara o irmão e a irmã. Estas mortes inspiraram contudo um de seus principais poemas, Nós (1884).
Tenta curar-se da tuberculose, mas sem sucesso, acabando por morrer devido a esta. No ano seguinte Silva Pinto organiza “O Livro de Cesário Verde”, compilação da sua poesia publicada em 1901.
No seu estilo delicado, Cesário empregou técnicas impressionistas, com extrema sensibilidade ao retratar a Cidade e o Campo, que são os seus cenários predilectos. Evitou o lirismo tradicional, expressando-se de uma forma mais natural.
Filho de lavrador e comerciante José Anastácio Verde e de Maria da Piedade dos Santos Verde, Cesário matriculou-se no Curso Superior de Letras em 1873, mas apenas o frequentou alguns meses. Dividia-se entre a produção de poesias (publicadas em jornais) e as actividades de comerciante herdadas do pai.
Em 1877 começou a ter sintomas de tuberculose, doença que já lhe tirara o irmão e a irmã. Estas mortes inspiraram contudo um de seus principais poemas, Nós (1884).
Tenta curar-se da tuberculose, mas sem sucesso, acabando por morrer devido a esta. No ano seguinte Silva Pinto organiza “O Livro de Cesário Verde”, compilação da sua poesia publicada em 1901.
No seu estilo delicado, Cesário empregou técnicas impressionistas, com extrema sensibilidade ao retratar a Cidade e o Campo, que são os seus cenários predilectos. Evitou o lirismo tradicional, expressando-se de uma forma mais natural.
terça-feira, 3 de maio de 2011
Publicidade
A publicidade é uma actividade profissional dedicada à difusão pública de ideias associadas a empresas, produtos ou serviços, propaganda comercial...
a) Contenha situações ou sugestões de utilização do veículo que possam pôr em risco a segurança pessoal do utente ou de terceiros;
b) Contenha situações ou sugestões de utilização do veículo perturbadoras do meio ambiente;
c) Apresente situações de infracção das regras do Código da Estrada, nomeadamente, excesso de velocidade, manobras perigosas, não utilização de acessórios de segurança e desrespeito pela sinalização ou pelos peões.
2 - Para efeitos do presente Código, entende-se por veículos automóveis todos os veículos de tracção mecânica destinados a transitar pelos seus próprios meios nas vias públicas.
Código da Publicidade
Artigo 22.º - A
(Veículos automóveis)
1 - É proibida a publicidade a veículos automóveis que:(Veículos automóveis)
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A publicidade Institucional é aquela que não tem fins lucrativos e é conduzida com o objectivo de utilidade pública ou de interesse geral.
Publicidade Comercial
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terça-feira, 5 de abril de 2011
Os Maias
A acção de "Os Maias" decorre em Lisboa, na segunda metade do séc. XIX, e conta-nos a história de três gerações da família Maia.
A acção inicia-se no Outono de 1875, altura em que Afonso da Maia, nobre e rico proprietário, se instala no Ramalhete. O seu único filho, Pedro da Maia, de carácter fraco, resultante de uma educação extremamente religiosa e proteccionista, casa-se, contra a vontade do pai, com a negreira Maria Monforte, de quem tem dois filhos, um menino e uma menina. Mas a esposa acabaria por o abandonar para fugir com um Napolitano, levando consigo a filha, de quem nunca mais se soube o paradeiro. O filho, Carlos da Maia, viria a ser entregue aos cuidados do avô, após o suicídio de Pedro da Maia.
Carlos passa a infância com o avô, formando-se depois, em Medicina em Coimbra. Carlos regressa a Lisboa, ao Ramalhete, após a formatura, onde se vai rodear de alguns amigos, como o João da Ega, Alencar, Dâmaso Salcede, Palma de Cavalão, Euzébiozinho, o maestro Cruges, entre outros. Seguindo os hábitos dos que o rodeavam, Carlos envolve-se com a Condessa de Gouvarinho, que depois irá abandonar. Um dia fica deslumbrado ao conhecer Maria Eduarda, que julgava ser mulher do brasileiro Castro Gomes. Carlos seguiu-a algum tempo sem êxito, mas acaba por conseguir uma aproximação quando é chamado por Maria Eduarda para visitar, como médico a governanta. Começam então os seus encontros com Maria Eduarda, visto que Castro Gomes estava ausente. Carlos chega mesmo a comprar uma casa onde instala a amante.
Castro Gomes descobre o sucedido e procura Carlos, dizendo que Maria Eduarda não era sua mulher, mas sim sua amante e que, portanto, podia ficar com ela.
Entretanto, chega de Paris um emigrante, que diz ter conhecido a mãe de Maria Eduarda e que a procura para lhe entregar um cofre desta que, segundo ela lhe disse, continha documentos que identificariam e garantiriam para a filha uma boa herança. Essa mulher a mãe de Maria Eduarda era também a mãe de Carlos.
Contudo, Carlos não aceita este facto e mantém abertamente, a relação, incestuosa, com a irmã. Afonso da Maia, o velho avô, ao receber a notícia morre de desgosto.
Ao tomar conhecimento, Maria Eduarda, agora rica, parte para o estrangeiro, e Carlos, para se distrair, vai correr o mundo.
O romance termina com o regresso de Carlos a Lisboa, passados 10 anos, e o seu reencontro com Portugal e com Ega.
A acção inicia-se no Outono de 1875, altura em que Afonso da Maia, nobre e rico proprietário, se instala no Ramalhete. O seu único filho, Pedro da Maia, de carácter fraco, resultante de uma educação extremamente religiosa e proteccionista, casa-se, contra a vontade do pai, com a negreira Maria Monforte, de quem tem dois filhos, um menino e uma menina. Mas a esposa acabaria por o abandonar para fugir com um Napolitano, levando consigo a filha, de quem nunca mais se soube o paradeiro. O filho, Carlos da Maia, viria a ser entregue aos cuidados do avô, após o suicídio de Pedro da Maia.
Carlos passa a infância com o avô, formando-se depois, em Medicina em Coimbra. Carlos regressa a Lisboa, ao Ramalhete, após a formatura, onde se vai rodear de alguns amigos, como o João da Ega, Alencar, Dâmaso Salcede, Palma de Cavalão, Euzébiozinho, o maestro Cruges, entre outros. Seguindo os hábitos dos que o rodeavam, Carlos envolve-se com a Condessa de Gouvarinho, que depois irá abandonar. Um dia fica deslumbrado ao conhecer Maria Eduarda, que julgava ser mulher do brasileiro Castro Gomes. Carlos seguiu-a algum tempo sem êxito, mas acaba por conseguir uma aproximação quando é chamado por Maria Eduarda para visitar, como médico a governanta. Começam então os seus encontros com Maria Eduarda, visto que Castro Gomes estava ausente. Carlos chega mesmo a comprar uma casa onde instala a amante.
Castro Gomes descobre o sucedido e procura Carlos, dizendo que Maria Eduarda não era sua mulher, mas sim sua amante e que, portanto, podia ficar com ela.
Entretanto, chega de Paris um emigrante, que diz ter conhecido a mãe de Maria Eduarda e que a procura para lhe entregar um cofre desta que, segundo ela lhe disse, continha documentos que identificariam e garantiriam para a filha uma boa herança. Essa mulher a mãe de Maria Eduarda era também a mãe de Carlos.
Contudo, Carlos não aceita este facto e mantém abertamente, a relação, incestuosa, com a irmã. Afonso da Maia, o velho avô, ao receber a notícia morre de desgosto.
Ao tomar conhecimento, Maria Eduarda, agora rica, parte para o estrangeiro, e Carlos, para se distrair, vai correr o mundo.
O romance termina com o regresso de Carlos a Lisboa, passados 10 anos, e o seu reencontro com Portugal e com Ega.
Realismo
Realismo foi um movimento artístico e literário surgido nas últimas décadas do século XIX na Europa, mais especificamente na França, em resposta ao Romantismo.
Características:
-Veracidade
- Contemporaneidade
- Retrato fiel das personagens
- Gosto pelos detalhes
- Materialismo do amor
- Denúncia das injustiças sociais
- Determinismo e relação entre causa e efeito
- Linguagem próxima à realidade
Eça de Queirós
José Maria de Eça de Queirós nasceu 25 de Novembro de 1845 e morreu em Paris, a 16 de Agosto de 1900.
Eça de Queirós, natural da Póvoa de Varzim, é considerado como um dos mais importantes escritores portugueses.
Eça foi autor de vários romances, de onde se destacam, “Os Maias” e “O crime do Padre Amaro”.
Eça foi autor de vários romances, de onde se destacam, “Os Maias” e “O crime do Padre Amaro”.
Geração de 70
Deu-se este nome a um conjunto de intelectuais, escritores, que se afirmaram entre 1861 e 1871, impondo em Portugal um novo caudal de ideias e novos modelos literários vindos da Europa, que revestiram então em Portugal aspectos de uma verdadeira revolução artística e cultural.
Da Geração de 70 fazem parte Antero de Quental, Eça de Queirós, Oliveira Martins, Teófilo Braga, Ramalho Ortigão, Batalha Reis.
Da Geração de 70 fazem parte Antero de Quental, Eça de Queirós, Oliveira Martins, Teófilo Braga, Ramalho Ortigão, Batalha Reis.
Cartoon
Um cartoon é um desenho humorístico acompanhado ou não de legenda, de carácter extremamente crítico retratando de uma forma bastante sintetizada algo que envolve o dia-a-dia de uma sociedade.
Caricaturas
A Caricatura é um desenho de um personagem da vida real que tem como principal objectivo exagerar as características da pessoa de uma forma humorística, assim como em algumas circunstâncias acentua gestos, vícios e hábitos particulares em cada indivíduo.
Sebastianismo
O Sebastianismo foi um movimento que ocorreu em Portugal na segunda metade do século XVI como consequência da morte do rei D. Sebastião na Batalha de Alcácer-Quibir, em 1578. Por falta de herdeiros, o trono português terminou nas mãos do rei Filipe II (espanhol). O sebastianismo traduz a inconformidade com a situação política vigente e uma expectativa de salvação da ressurreição de um morto ilustre. Apesar do corpo do rei ter sido removido para Belém, o povo nunca aceitou o facto, divulgando a lenda de que o rei se encontrava ainda vivo, apenas esperando o momento certo para voltar ao trono e afastar o domínio estrangeiro.
Frei Luís de Sousa
Em 1578, D. João de Portugal desaparece na Batalha de Alcácer Quibir assim como D. Sebastião não deixa herdeiros e Portugal entra no domínio espanhol durante sessenta anos (1580-1640).
D. João de Portugal encontra-se casado com D. Madalena de Vilhena e esta anseia durante sete anos pelo seu regresso. Depois de gastar todos os recursos e sem uma única
prova que o seu marido se encontra vivo volta a casar. O seu segundo marido é
Manuel de Sousa Coutinho um nacionalista fiel às qualidades compatriotas.
Depois de estarem casados D. Madalena e Manuel de Sousa Coutinho têm uma filha, D. Maria de Noronha, uma criança muito diferente das crianças da sua idade devido a ser culta e muito intuitiva mas fisicamente era muito fraca e possuía tuberculose doença através da qual acaba por morrer.
Naquela época a sociedade não aceitava o facto de existirem filhos ilegítimos portanto se o primeiro marido de D. Madalena de Vilhena estivesse vivo a sua filha era fruto de um pecado muito grave. D. Madalena é muito influenciável por Telmo Pais, o fiel escudeiro de seu primeiro marido. Assim tem premonições e é muito supersticiosa.
Ao chegar um Romeiro (que na verdade é D. João de Portugal) que tem como objectivo falar com D. Madalena as suas premonições vão ser concretizadas. O Romeiro é revelado ao segundo marido de D. Madalena de Vilhena por Telmo Pais. Manuel de Sousa Coutinho e D. Madalena decidem morrer socialmente e tomar o hábito religioso.
Maria ao assistir à mudança do estado civil dos seus pais revolta-se com a sociedade e descreve as suas ideias e pensamentos e acaba por falecer nos braços dos seus pais.
Romantismo
O Romantismo foi um movimento artístico, político e filosófico originado nas últimas décadas do século XVIII na Europa e que durou até grande parte do século XIX. O romantismo caracterizou-se como uma visão do mundo contrária ao racionalismo que marcou o período neoclássico.
Exemplos: - Pintura
- Literatura
- Música
O Romantismo pode-se descrever como uma visão do mundo em que o indivíduo se encontra no seu centro.
Exemplos: - Pintura
- Literatura
- Música
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Almeida Garrett
João Baptista da Silva Leitão, “Almeida Garrett”, nasceu no Porto em 1799. Ai passou a primeira infância, num ambiente burguês que lhe deixaria gratas recordações.
Aos dez anos de idade parte com a família para os Açores, onde inicia a sua formação literária.
Em 1816 ingressa na Universidade de Coimbra, para seguir estudos de leis. Ainda estudante, participa no movimento conspirativo que conduziria a revolução de 1820. Paralelamente despontava a vocação literária. Em 1821 surgia o seu primeiro livro, “O retrato de Vénus”, um ousado poema que lhe valeu um processo em tribunal.
Garrett foi obrigado a deixar o país (1823 a 1826), situação que repetiria pouco tempo depois (1828 a 1830). A permanência em França e Inglaterra permitiu-lhe o movimento cultural europeu na sua dimensão artística e etiológica.
No regresso a Portugal, em 1832, Almeida Garrett vai desempenhar um papel importante no programa de educação cultural Setembrista. Cria a inspecção-geral de teatros, do conservatório de arte dramática e do futuro teatro nacional, fundou também “ O Entreacto”, jornal de teatros e leva a cena um Auto de Gil Vicente.
Durante os anos 40, afasta-se da vida política, originando a criação literária Garrettiana.
Em 1851 regressa ao parlamento e consagrado visconde.
Morreu a 9 de Dezembro de 1854.
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