terça-feira, 5 de abril de 2011

Frei Luís de Sousa

Em 1578, D. João de Portugal desaparece na Batalha de Alcácer Quibir assim como D. Sebastião não deixa herdeiros e Portugal entra no domínio espanhol durante sessenta anos (1580-1640).
D. João de Portugal encontra-se casado com D. Madalena de Vilhena e esta anseia durante sete anos pelo seu regresso. Depois de gastar todos os recursos e sem uma única
prova que o seu marido se encontra vivo volta a casar. O seu segundo marido é
Manuel de Sousa Coutinho um nacionalista fiel às qualidades compatriotas.
Depois de estarem casados D. Madalena e Manuel de Sousa Coutinho têm uma filha, D. Maria de Noronha, uma criança muito diferente das crianças da sua idade devido a ser culta e muito intuitiva mas fisicamente era muito fraca e possuía tuberculose doença através da qual acaba por morrer.
Naquela época a sociedade não aceitava o facto de existirem filhos ilegítimos portanto se o primeiro marido de D. Madalena de Vilhena estivesse vivo a sua filha era fruto de um pecado muito grave. D. Madalena é muito influenciável por Telmo Pais, o fiel escudeiro de seu primeiro marido. Assim tem premonições e é muito supersticiosa.
Ao chegar um Romeiro (que na verdade é D. João de Portugal) que tem como objectivo falar com D. Madalena as suas premonições vão ser concretizadas. O Romeiro é revelado ao segundo marido de D. Madalena de Vilhena por Telmo Pais. Manuel de Sousa Coutinho e D. Madalena decidem morrer socialmente e tomar o hábito religioso.
Maria ao assistir à mudança do estado civil dos seus pais revolta-se com a sociedade e descreve as suas ideias e pensamentos e acaba por falecer nos braços dos seus pais.

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